Deriva é movimento das massas continentais sobre o substrato litosférico. O padrão de movimento varia em cada caso, mas de forma geral, eles se afastam uns dos outros em consequência do espalhamento do fundo dos oceanos.
Alfred Wegener |
Esta teoria estabelecia que, há mais ou menos, 200 milhões de anos atrás todas as massas continentais existentes estavam concentradas em um super-continente, que ele denominou de “pangéia”.
A TEORIA DE WEGENER
Atualmente existem seis continentes. São eles a América, a África, a Ásia, a Oceania, a Europa e a Antártica.
A teoria de Wegener propunha a existência de uma única massa continental chamada Pangéia, que começou a se dividir a 200 milhões de anos atrás.
Esta ideia foi complementada na época por Alexander Du Toit, professor sul-africano de geologia, postulando que primeiro a Pangéia se separou em duas grandes massas continentais, Laurásia ao norte e Gondwana no sul, e posteriormente estas duas massas teriam se dividido em unidades menores e constituído os continentes atuais.
Animação que mostra o movimento dos continentes até os dias de hoje |
Segundo a teoria da deriva continental, a crosta terrestre é formada por uma série de placas que flutuam numa camada de material rochoso fundido. As junções das placas podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano. Quando as placas se movem umas ao encontro das outras, as vezes o resultado desse atrito é sentido sob a forma de um tremor de terra.
PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS
A teoria de Wegener se apoiava especialmente na semelhança entre as linhas da costa da América do Sul e África (já notada por Abraham Ortelius. Nascido em Antuérpia, no dia 2 de abril de 1527, Ortelius foi um cartógrafo e geógrafo flamengo, considerado o criador do primeiro Atlas moderno, o Theatrum Orbis Terrarum.), por evidências fornecidas por estruturas geológicas presentes nos dois continentes e pela distribuição de fósseis e plantas em ambos os continentes.
PROBLEMAS NESTA TEORIA
A teoria de Wegener explicava bem a distribuição dos fósseis, o ajuste das linhas de costa e as dramáticas mudanças nos climas observadas em ambos os continentes. Explicava também a presença de sedimentos de origem glacial em locais onde hoje temos desertos, como na África.
A pergunta fundamental que Wegener não conseguiu responder foi a seguinte: “Que tipo de força conseguiria mover tão grandes massas a tão grandes distâncias?”.
A CONTESTAÇÃO DA TEORIA
A teoria de Wegener foi muito contestada nos anos seguintes à sua morte. O principal ponto negativo apontado foi o fato de que as massas continentais não poderiam se movimentar pelos oceanos da maneira proposta sem se fragmentar inteiramente. Este argumento foi sustentado por Harold Jeffreys, um renomado sismólogo inglês.
No início da década de 1950, porém, as ideias de Wegener foram retomadas, em face de novas observações e descobertas científicas, ligadas especialmente aos oceanos. Um novo debate surgiu sobre as provocativas ideias de Wegener e suas implicações.
A DERIVA CONTINENTAL REDISCUTIDA
As principais descobertas científicas que causaram a rediscussão da ideia de mobilidade dos continentes foram:
1º: A verificação de que o assoalho, o chão do oceano é jovem e apresenta muitas feições fisiográficas, ou seja, devido a saida de mágma das fendas no assoalho oceânico e de seu endurecimento, consequênte do encontro do mesmo em altas temperaturas com temperaturas mais baixas, foi formando cadeias montanhosas que ocasionaram a existência de muitas formas de relevo no fundo oceânico.
2º:
3º:
A COMPROVAÇÃO DA TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
A teoria da deriva continental só foi comprovada décadas depois de sua publicação.
Após a rediscussão desta teoria e o estudo do fundo oceânico ficou comprovado o que Alfred Wegener ja havia proposto antes na teoria da "Deriva Continental".
REFERÊNCIAS